Batalha de Solferino deixou 40 mil feridos na Itália. Após levante para tentar ajudar vítimas, homem deu ideia de entidade.
Neste sábado (22), a Cruz Vermelha comemora 145 anos da assinatura de seu tratado na Convenção de Genebra. A organização, que atua na proteção humanitária e ajuda à vítimas de guerra, teve início com a indignação de um homem após ver a falta de assistência aos feridos em uma guerra do século XIX.
O ano era 1859. Uma batalha na cidade de Solferino, na Lombardia italiana, deixou 6 mil mortos e 40 mil feridos em menos de dois dias. Era a luta pela unificação da Itália e o cenário após a guerra era devastador. Os suprimentos médicos dos franceses - aliados dos sardenhos contra os austríacos - eram precários e os feridos foram obrigados a se locomoverem até o vilarejo mais próximo, em Castiglione. Apenas 9 mil conseguiram chegar vivos.
No dia em o vilarejo foi invadido pelas vítimas da batalha, um suíço chamado Henry Dunant estava chegando à região para se encontrar com Napoleão III. Quando viu a situação dos feridos, ele organizou um mutirão e conseguiu colocar a maioria em abrigos e igrejas, com a ajuda da população local.
O tempo passou e Dunant não conseguiu esquecer o que viveu em Castiglione. Em 1862 ele publicou em livro a experiência de ajudar tantas pessoas. "Memórias de Solferino" foi um grande sucesso, sendo traduzida para quase todos os idiomas europeus e lido por pessoas influentes.
Uma delas era Gustave Moynier, advogado e presidente de uma pequena entidade beneficente de Genebra. Em 1863, ele ficou maravilhado com a ideia e propôs os resultados do trabalho de Dunant para um grupo de mais três pessoas, além do próprio Dunant. Eles formaram um comitê, a princípio chamado de Comitê Internacional para Ajuda de Feridos, que depois ficou conhecido como Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
O grupo se reuniu pela primeira vez em fevereiro daquele ano e decidiu que para conseguir ajudar feridos em combate precisavam de distintivos de segurança. Meses depois, eles perceberam que precisariam reunir uma conferência internacional em Genebra para estudar medidas para superar as dificuldades de assistência médica em campos de batalha. Em outubro de 1963, o encontro teve a participação de 14 delegações de países e estabeleceu as bases para a implementação das sociedades da Cruz Vermelha em cada nação. Hoje existem pelo menos 181 escritórios reconhecidos, em quase todos os países do mundo.
Mas as regras ainda não tinham legitimidade internacional abrangente. Faltava um documento com força de lei. Foi aí que o governo suíço se encarregou de enviar uma carta-convite a todos os governos europeus, EUA, Brasil e México, para comparecer à Convenção de Genebra.
O ano era 1859. Uma batalha na cidade de Solferino, na Lombardia italiana, deixou 6 mil mortos e 40 mil feridos em menos de dois dias. Era a luta pela unificação da Itália e o cenário após a guerra era devastador. Os suprimentos médicos dos franceses - aliados dos sardenhos contra os austríacos - eram precários e os feridos foram obrigados a se locomoverem até o vilarejo mais próximo, em Castiglione. Apenas 9 mil conseguiram chegar vivos.
No dia em o vilarejo foi invadido pelas vítimas da batalha, um suíço chamado Henry Dunant estava chegando à região para se encontrar com Napoleão III. Quando viu a situação dos feridos, ele organizou um mutirão e conseguiu colocar a maioria em abrigos e igrejas, com a ajuda da população local.
O tempo passou e Dunant não conseguiu esquecer o que viveu em Castiglione. Em 1862 ele publicou em livro a experiência de ajudar tantas pessoas. "Memórias de Solferino" foi um grande sucesso, sendo traduzida para quase todos os idiomas europeus e lido por pessoas influentes.
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Neste sábado (22), a Cruz Vermelha comemora 145 anos da assinatura de seu tratado na Convenção de Genebra. A organização, que atua na proteção humanitária e ajuda à vítimas de guerra, teve início com a indignação de um homem após ver a falta de assistência aos feridos em uma guerra do século XIX.
O ano era 1859. Uma batalha na cidade de Solferino, na Lombardia italiana, deixou 6 mil mortos e 40 mil feridos em menos de dois dias. Era a luta pela unificação da Itália e o cenário após a guerra era devastador. Os suprimentos médicos dos franceses - aliados dos sardenhos contra os austríacos - eram precários e os feridos foram obrigados a se locomoverem até o vilarejo mais próximo, em Castiglione. Apenas 9 mil conseguiram chegar vivos.
No dia em o vilarejo foi invadido pelas vítimas da batalha, um suíço chamado Henry Dunant estava chegando à região para se encontrar com Napoleão III. Quando viu a situação dos feridos, ele organizou um mutirão e conseguiu colocar a maioria em abrigos e igrejas, com a ajuda da população local.
O tempo passou e Dunant não conseguiu esquecer o que viveu em Castiglione. Em 1862 ele publicou em livro a experiência de ajudar tantas pessoas. "Memórias de Solferino" foi um grande sucesso, sendo traduzida para quase todos os idiomas europeus e lido por pessoas influentes.
Uma delas era Gustave Moynier, advogado e presidente de uma pequena entidade beneficente de Genebra. Em 1863, ele ficou maravilhado com a ideia e propôs os resultados do trabalho de Dunant para um grupo de mais três pessoas, além do próprio Dunant. Eles formaram um comitê, a princípio chamado de Comitê Internacional para Ajuda de Feridos, que depois ficou conhecido como Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
O grupo se reuniu pela primeira vez em fevereiro daquele ano e decidiu que para conseguir ajudar feridos em combate precisavam de distintivos de segurança. Meses depois, eles perceberam que precisariam reunir uma conferência internacional em Genebra para estudar medidas para superar as dificuldades de assistência médica em campos de batalha. Em outubro de 1963, o encontro teve a participação de 14 delegações de países e estabeleceu as bases para a implementação das sociedades da Cruz Vermelha em cada nação. Hoje existem pelo menos 181 escritórios reconhecidos, em quase todos os países do mundo.
Mas as regras ainda não tinham legitimidade internacional abrangente. Faltava um documento com força de lei. Foi aí que o governo suíço se encarregou de enviar uma carta-convite a todos os governos europeus, EUA, Brasil e México, para comparecer à Convenção de Genebra.
O ano era 1859. Uma batalha na cidade de Solferino, na Lombardia italiana, deixou 6 mil mortos e 40 mil feridos em menos de dois dias. Era a luta pela unificação da Itália e o cenário após a guerra era devastador. Os suprimentos médicos dos franceses - aliados dos sardenhos contra os austríacos - eram precários e os feridos foram obrigados a se locomoverem até o vilarejo mais próximo, em Castiglione. Apenas 9 mil conseguiram chegar vivos.
No dia em o vilarejo foi invadido pelas vítimas da batalha, um suíço chamado Henry Dunant estava chegando à região para se encontrar com Napoleão III. Quando viu a situação dos feridos, ele organizou um mutirão e conseguiu colocar a maioria em abrigos e igrejas, com a ajuda da população local.
O tempo passou e Dunant não conseguiu esquecer o que viveu em Castiglione. Em 1862 ele publicou em livro a experiência de ajudar tantas pessoas. "Memórias de Solferino" foi um grande sucesso, sendo traduzida para quase todos os idiomas europeus e lido por pessoas influentes.
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