O futuro não está pronto. Deus tem propósitos, mas não tem planos. A história caminha rumo ao fim bom de toda a criação – reino de Deus, mas segue sua sina construída a quatro mãos: divinas e humanas. Há quatro variáveis dentro das quais a história se desenrola. Quatro variáveis que servem de moldura para que cada ser humano escreva sua própria história enquanto coopera na escrita da história de Deus.
A circunstâncias são a primeira variável. Todos somos postos dentro de contextos a respeito dos quais não tivemos qualquer influência. A começar do dia, hora e local do nosso nascimento. Na verdade, a começar do próprio nascimento: ninguém pediu pra nascer. A vida se desenrola e nos coloca diante de horizontes independem de nossa vontade e desejos: sua família de origem, a escola de sua infância, a cidade onde seus pais se fixaram, a condição econômica e financeira de sua casa, os primeiros amigos, o número de irmãos, e uma série de outros detalhes que simplesmente fazem parte de sua vida antes mesmo de você ter consciência de sua existência.
As oportunidades são a segunda variável. Cada circunstância contém em si mesma um horizonte imenso de oportunidades. O que para uma pessoa é uma situação indesejada, para outra pode ser uma ocasião privilegiada. Depende muito de como cada um encara a realidade.
Nas circunstâncias surgem as oportunidades e as oportunidades exigem decisões, a terceira variável. Somos escravos de nossa liberdade. Decidir é inevitável. Mesmo quem não decide nada tomou uma decisão: a decisão de não decidir. Imagine que a circunstância é uma sala. Nesta sala existem muitas portas, cada uma delas é uma oportunidade. Todo ser humano tem o sagrado privilégio de escolher uma porta para chegar a outro horizonte de oportunidades. É verdade que de vez em quando alguém ou algo nos empurra porta adentro sem que a tenhamos escolhido), mas ainda assim, estaremos diante de muitas outras portas, e assim sucessivamente, de sala em sala, até a última porta.
Dentro de cada circunstância, um monte de oportunidades, que por sua vez exigem decisões. Por sobre tudo isso está Deus – perdoe-me adjetivá-lo de “variável”, a quarta variável. O que Deus faz ou deixa de fazer está na categoria do mistério, foge às nossas possibilidades e mesmo quando o discernimos, geralmente é depois que a coisa já está feita. Por esta razão, devemos cuidar do que está em nossas mãos: encarar as circunstância, discernir oportunidades e tomar decisões. Crendo sempre que Deus está sobre tudo e todos, cuidando de nós e agindo em nós, através de nós e apesar de nós para que nossa história pessoal seja alinhada à sua história eterna. Como ele faz isso eu não faço a menor idéia. Não sei o que, quando e como Deus agiu ou age em minha história. Mas isso não está em minhas mãos. Tudo quanto posso fazer é abrir a porta de minha vida para que Deus entre e assuma o controle.
Confiando que Deus está comigo, sigo meu caminho, sendo grato por tudo e sempre, atento para discernir os dias, perceber os sinais, enxergar as oportunidades, e fazendo o máximo para tomar as melhores decisões possíveis, buscando acima de tudo o que interessa ao reino de Deus e sua justiça. No mais, literalmente, seja o que Deus quiser.
Ed René Kivitz
A circunstâncias são a primeira variável. Todos somos postos dentro de contextos a respeito dos quais não tivemos qualquer influência. A começar do dia, hora e local do nosso nascimento. Na verdade, a começar do próprio nascimento: ninguém pediu pra nascer. A vida se desenrola e nos coloca diante de horizontes independem de nossa vontade e desejos: sua família de origem, a escola de sua infância, a cidade onde seus pais se fixaram, a condição econômica e financeira de sua casa, os primeiros amigos, o número de irmãos, e uma série de outros detalhes que simplesmente fazem parte de sua vida antes mesmo de você ter consciência de sua existência.
As oportunidades são a segunda variável. Cada circunstância contém em si mesma um horizonte imenso de oportunidades. O que para uma pessoa é uma situação indesejada, para outra pode ser uma ocasião privilegiada. Depende muito de como cada um encara a realidade.
Nas circunstâncias surgem as oportunidades e as oportunidades exigem decisões, a terceira variável. Somos escravos de nossa liberdade. Decidir é inevitável. Mesmo quem não decide nada tomou uma decisão: a decisão de não decidir. Imagine que a circunstância é uma sala. Nesta sala existem muitas portas, cada uma delas é uma oportunidade. Todo ser humano tem o sagrado privilégio de escolher uma porta para chegar a outro horizonte de oportunidades. É verdade que de vez em quando alguém ou algo nos empurra porta adentro sem que a tenhamos escolhido), mas ainda assim, estaremos diante de muitas outras portas, e assim sucessivamente, de sala em sala, até a última porta.
Dentro de cada circunstância, um monte de oportunidades, que por sua vez exigem decisões. Por sobre tudo isso está Deus – perdoe-me adjetivá-lo de “variável”, a quarta variável. O que Deus faz ou deixa de fazer está na categoria do mistério, foge às nossas possibilidades e mesmo quando o discernimos, geralmente é depois que a coisa já está feita. Por esta razão, devemos cuidar do que está em nossas mãos: encarar as circunstância, discernir oportunidades e tomar decisões. Crendo sempre que Deus está sobre tudo e todos, cuidando de nós e agindo em nós, através de nós e apesar de nós para que nossa história pessoal seja alinhada à sua história eterna. Como ele faz isso eu não faço a menor idéia. Não sei o que, quando e como Deus agiu ou age em minha história. Mas isso não está em minhas mãos. Tudo quanto posso fazer é abrir a porta de minha vida para que Deus entre e assuma o controle.
Confiando que Deus está comigo, sigo meu caminho, sendo grato por tudo e sempre, atento para discernir os dias, perceber os sinais, enxergar as oportunidades, e fazendo o máximo para tomar as melhores decisões possíveis, buscando acima de tudo o que interessa ao reino de Deus e sua justiça. No mais, literalmente, seja o que Deus quiser.
Ed René Kivitz
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