por Marcus Bleasdale - http://www.starvedforattention.org/
Em outro de 2009 eu estava na cidade de Djibouti documentando a desnutrição no ambiente urbano.
Não existe guerra em Djibouti, mas a desnutrição tem proporções de emergência.
Em resposta a este problema, a MSF criou um hospital com 35 leitos.
Eu documentei o cotidiano de cinco membros da equipe da MSF:
Alex, o chefe da missão, Dr. Barry, Sarah, Dr. Djuma e Ouma, lider de divulgação do projeto.
- A insegurança alimentar existe aqui em Djibouti porque o pais importa quase 100% dos alimentos que precisa.
- O primeiro choque ao chegar no pais é a dicotomia absoluta entre as pessoas de muita posse e as pessoas sem posse alguma.
- De uma maneiriar geral a primeira causa de desnutrição e a pobreza.
- Você me dá comida para alimentar as crianças mas nenhum dinheiro para comprar gás. Como faço para cozinhar a comida ou ferver a água?
- Cerca de 60 a 70% da população está desempregada. O fato de as populações nao terem acesso aos alimentos.
- Eu caminho nas ruas, e há este enorme supermercado repleto de alimentos.
- O problema nao é a falta de disponibildade, não é a falta de suprimento, mas sim o preço que é alto demais.
- O problema é o fato de nada crescer em Djibouti e além de as mulheres não terem onde possam cozinhar os alimentos.
- Vamos à comundidade, procuramos pelas crianças, batemos às portas para informar que existe um centro de saúde em cada bairro perto da comunidade.
- No contexto urbano existem pessoas em trânsito, portanto às vezes é difícil encontrá-las e saber exatamente por que deixaram de participar do programa ou porque desapareceram.
- Todos estes fatores contribuem para agravar o estado nutricional e para que este ciclo infernal nunca mude.
- No hospital, nos asseguramos de que os pacientes consumam alimentos nutritivos. Assim que aumentam de peso, nós os encaminhamos para o centro para receberem porções nutricionais semanais. Uma criança é internada, melhora, recebe alta e volta mais tarde.
- Assim, a desnutrição torna-se endêmica.
- É muito frustrante ver que você faz o melhor que pode para tratar, mil crianças e muitas delas voltam, e voltam, e voltam...
- O índice é muito maior que o padrão da OMS em termos de desnutrição. É frustrante trabalhar neste ambiente pois a sensação é que provavelmente você poderia fazer muito mais.
- Somos uma pequena parte de um enorme sistema tentando salvar as pessoas que vemos todos os dias, e cada vez mais sabemos que a solução é maior que isso.
A MSF tratou mais de 1700 crianças em seu programa em Djibouti em 2009.
Em outro de 2009 eu estava na cidade de Djibouti documentando a desnutrição no ambiente urbano.
Não existe guerra em Djibouti, mas a desnutrição tem proporções de emergência.
Em resposta a este problema, a MSF criou um hospital com 35 leitos.
Eu documentei o cotidiano de cinco membros da equipe da MSF:
Alex, o chefe da missão, Dr. Barry, Sarah, Dr. Djuma e Ouma, lider de divulgação do projeto.
- A insegurança alimentar existe aqui em Djibouti porque o pais importa quase 100% dos alimentos que precisa.
- O primeiro choque ao chegar no pais é a dicotomia absoluta entre as pessoas de muita posse e as pessoas sem posse alguma.
- De uma maneiriar geral a primeira causa de desnutrição e a pobreza.
- Você me dá comida para alimentar as crianças mas nenhum dinheiro para comprar gás. Como faço para cozinhar a comida ou ferver a água?
- Cerca de 60 a 70% da população está desempregada. O fato de as populações nao terem acesso aos alimentos.
- Eu caminho nas ruas, e há este enorme supermercado repleto de alimentos.
- O problema nao é a falta de disponibildade, não é a falta de suprimento, mas sim o preço que é alto demais.
- O problema é o fato de nada crescer em Djibouti e além de as mulheres não terem onde possam cozinhar os alimentos.
- Vamos à comundidade, procuramos pelas crianças, batemos às portas para informar que existe um centro de saúde em cada bairro perto da comunidade.
- No contexto urbano existem pessoas em trânsito, portanto às vezes é difícil encontrá-las e saber exatamente por que deixaram de participar do programa ou porque desapareceram.
- Todos estes fatores contribuem para agravar o estado nutricional e para que este ciclo infernal nunca mude.
- No hospital, nos asseguramos de que os pacientes consumam alimentos nutritivos. Assim que aumentam de peso, nós os encaminhamos para o centro para receberem porções nutricionais semanais. Uma criança é internada, melhora, recebe alta e volta mais tarde.
- Assim, a desnutrição torna-se endêmica.
- É muito frustrante ver que você faz o melhor que pode para tratar, mil crianças e muitas delas voltam, e voltam, e voltam...
- O índice é muito maior que o padrão da OMS em termos de desnutrição. É frustrante trabalhar neste ambiente pois a sensação é que provavelmente você poderia fazer muito mais.
- Somos uma pequena parte de um enorme sistema tentando salvar as pessoas que vemos todos os dias, e cada vez mais sabemos que a solução é maior que isso.
A MSF tratou mais de 1700 crianças em seu programa em Djibouti em 2009.
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