sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

E quando somos racistas e nem percebemos?


O brasileiro não é racista.
Nem machista.

Muito menos homofóbico.

Ricos e pobres têm acesso iguais a direitos.

O shopping Higienópolis, em um dos bairros mais ricos de São Paulo, tornou-se palco de manifestação antirracismo neste sábado. Uma arquiteta ouvida pela Folha de S. Paulo (para assinantes) discordou do protesto: “Achei ridículo. Afinal de contas, esse negócio de racismo onde é que está?” Questionada a respeito da reclamação dos manifestantes sobre a pequena quantidade de negros no shopping, ela respondeu: “Você viu a quantidade de seguranças negros, de empregados?”

A sinceridade foi tão grande que ela nem se ligou que sua declaração foi como uma cobra comendo seu próprio rabo.

Só havia uma negra na minha sala de aula na graduação em jornalismo na USP.
O que faz sentido. Até porque, como todos sabemos, os negros representam 4% da população brasileira.

Mas isso não importa, porque não existe preconceito por cor de pele.

Ou como diria o genial Laerte:

Ignorar um machucado não faz ele desaparecer.

Confiar no mito da democracia racial brasileira, construído para servir a propósitos, é tão risível quanto ser adulto e esperar um mamífero entregador de chocolate (a.k.a. Coelho).

Encarar pessoas com níveis de direitos diferentes como iguais é manter em circulação coisas que a gente ouve por aí:

- Tinha que ser preto mesmo!…
 

- Amor, fecha rápido o vidro que tá vindo um escurinho mal encarado.
 

- Olha, meu filho não é preconceituoso, não. Ele tem amigos negros.
 

- Eu adoro o Brasil porque é um país onde não existe racismo como nos Estados Unidos. Aqui, brancos e negros vivem em harmonia. Todos com as mesmas oportunidades e desfrutando dos mesmos direitos. O que? Se eu deixaria minha filha casar-se com um negro? Claro! Se ela conhecesse um, poderia sem sombra de dúvida.
 

- Vê se me entende que eu vou explicar uma vez só. A política de cotas é perigosa e ruim para os próprios negros, pois passarão a se sentir discriminados na sociedade – fato que não ocorre hoje. Além disso, com as cotas, estará ameaçado o princípio de que todos são iguais perante a lei, o que temos conseguido cumprir, apesar das adversidades.
Mas o brasileiro não é homofóbico.

Nem machista.

Muito menos racista.

O blogueiro, um japonês safado e escurinho, é que é um idiota.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O divino litígio

Porque há esperança para a árvore,
que, se for cortada, ainda torne a brotar,
e que não cessem os seus renovos.
Ainda que envelheça a sua raiz na terra,
e morra o seu tronco no pó,
contudo ao cheiro das águas brotará,
e lançará ramos como uma planta nova.
O homem, porém, morre e se desfaz;
sim, rende o homem o espírito, e então onde está?
Como as águas se retiram de um lago,
e um rio se esgota e seca,
assim o homem se deita, e não se levanta;
até que não haja mais céus não acordará
nem será despertado de seu sono.

Jó 14:7-12

Terra, longevidade, descendentes e uma vida feliz é o que a aliança promete aos israelitas. Os profetas transmitem o mesmo conceito. Amós lembra seus ouvintes que Israel estabeleceu um contrato com YHWH, selado por um juramento. Ele está descrevendo o que se pode chamar de uma ação judicial divina, iniciada para preservar um acordo não honrado por uma das partes. Oséias usa a metáfora de um casamento que se deteriorou; trata-se evidentemente de uma outra obrigação contratual selada por um juramento. Deus contempla periodicamente a ideia A resposta que Jó recebe não é que os caminhos de Deus são inescrutáveis; isso ele já sabia.de processar o seu cônjuge adúltero e de pedir o divórcio.

É só no livro de Jó que é articulada a noção oposta, a de que seres humanos podem legitimamente processar Deus pela falha de cumprimento de suas obrigações contratuais. Para que esse argumento seja logicamente convincente, não pode existir a ideia de uma vida de natureza substancial depois da morte. Se houvesse vida de natureza substancial depois da morte, o sofrimento de Jó não bastaria para uma ação judicial legítima e válida contra a divindade. Se houvesse vida depois da morte, Jó estaria justificado em dizer que está sendo falsamente acusado por seus amigos e que sua aflição é dolorosa, mas não poderia colocar em dúvida a justiça divina, porque o resultado não estaria completo nesta vida. É por isso que a noção de sheol está presente no livro de Jó – não uma recompensa ou punição pós-morte, mas a mera eliminação final de almas.

[...]

O leitor contemporâneo reage muito mal ao modo como dominador Deus aparece e silencia Jó atestando a sua insignificância. Queremos uma resposta justa, igualitária, democrática em que todos tenham os mesmos direitos, poderes e possibilidade de resposta. Exigimos uma resposta de Deus ao seu tratamento inclemente da inocência de Jó. Queremos ouvir que a família de Jó não sofreu por causa dele. Queremos saber porque Deus permite o mal neste mundo.

Jó, no entanto, tem objetivos menos ambiciosos. O que ele quer é apenas chamar Deus ao tribunal. Não somos capazes de apreender quão vertiginoso é esse seu pedido: a presença de Deus enquanto Jó está vivo.

E esse vertiginoso pedido é exatamente aquilo que é concedido a Jó. A resposta é precisamente aquela que ele tinha esperança de ter, mas não tinha o direito de esperar. A resposta que Jó recebe não é que os caminhos de Deus são inescrutáveis; isso ele já sabia. A resposta é que Deus é tão misericordioso que se permite ser levado ao tribunal e processado. Deus na verdade comparece voluntariamente ao seu próprio tribunal a fim de dar testemunho, e mostra-se mais misericordioso do que qualquer monarca do Oriente Médio.

A Jó é permitido ver Deus – se não diretamente, a partir do redemoinho, – e ele não precisa sequer ascender ao céu para fazê-lo. Ao contrário os outros viajantes celestes do antigo Oriente Médio, é Deus que vem até Jó. Assim, embora fique aterrorizado e assombrado diante do poder de Deus, Jó sai do tribunal justificado. E o texto sustenta que pelo menos um inocente teve suas reinvidicações ouvidas depois de seu sofrimento, e nesta terra. Esperamos tanta coisa mais que acabamos perdendo de vista a afirmação que o texto faz.

Alan F. Segal, em Life After Death

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Tempo de partir

Ricardo Gondim

Não perdi o juízo. Minha espiritualidade não foi a pique. Minhas muitas tarefas não me esgotaram. Entretanto, não cessam os rótulos e os diagnósticos sobre minha saúde espiritual. Escrevo, mas parece que as minhas palavras chegam a ouvidos displicentes. Para alguns pareço vago, para outros, fragmentado e inconsistente nas colocações (talvez seja mesmo). Várias pessoas avisam que intercedem a Deus para que Ele me acuda.

Minha peregrinação cristã está, há muito,  marcada por rompimentos. O primeiro, rachei com a Igreja Católica, onde nasci, fui batizado e fiz a Primeira Comunhão. Em premonitórias inquietações não aceitava dogmas. Pedi explicações a um padre sobre certas práticas que não faziam muito sentido para mim. O sacerdote simplesmente deu as costas, mas antes advertiu: “Meu filho, afaste-se dos protestantes, eles são um problema!”.

Depois de ler a Bíblia, decidi sair do catolicismo; um escândalo para uma família que se orgulhava de ter padres e freiras na árvore genealógica –  e nenhum “crente”. Aportei na Igreja Presbiteriana Central de Fortaleza.  Meus únicos amigos crentes vinham dessa denominação. Enfronhei em muitas atividades. Membro ativo, freqüentei a escola dominical, trabalhei com outros jovens na impressão de boletins, organizei retiros e acampamentos. No cúmulo da vontade de servir, tentei até cantar no coral – um desastre. Liderei a União de Mocidade. Enfim, fiz tudo o que pude dentro daquela estrutura. Fui calvinista.  Acreditei por muito tempo que Deus, ao criar todas as coisas, ordenou que o universo inteiro se movesse de acordo com sua presciência e soberania. Aceitei tacitamente que certas pessoas vão para o céu e para o inferno devido a uma eleição. Essa doutrina fazia sentido para mim até porque eu me via um dos eleitos. Eu estava numa situação bem confortável. E podia descansar: a salvação da minha alma estava desde sempre garantida. Mesmo que caísse na gandaia, no último dia, de um jeito ou de outro, a graça me resgataria. O propósito de Deus para minha vida nunca seria frustrado, me garantiram.

Em determinada noite, fui a um culto pentecostal. O Espírito Santo me visitou com ternura. Em êxtase, imerso no amor de Deus, falei em línguas estranhas – um escândalo na comunidade reverente e bem comportada. Sob o impacto daquele batismo, fui intimado a comparecer à versão moderna da Inquisição. Numa minúscula sala, pastores e presbíteros exigiram que eu negasse a experiência sob pena de ser estigmatizado como reles pentecostal. Ameaçaram. Eu sofreria o primeiro processo de expulsão, excomunhão, daquela igreja desde que se estabelecera no século XIX. Ainda adolescente e debaixo do escrutínio opressivo de uma gerontocracia inclemente, ouvi o xeque mate: “Peça para sair, evite o trauma de um julgamento sumário. Poupe-nos de sermos transformados em carrascos”. Às duas da madrugada, capitulei. Solicitei, por carta, a saída. A partir daquele momento, deixei de ser presbiteriano.

De novo estava no exílio. Meu melhor amigo, presidente da Aliança Bíblica Universitária, pertencia a Assembleia de Deus e para lá fui. Era mais um êxodo em busca de abrigo. Eu só queria uma comunidade onde pudesse viver a fé. Cedo vi que a Assembleia de Deus estava engessada. Sobravam legalismo, politicagem interna e ânsia de poder temporal. Não custou e notei a instituição acorrentada por uma tradição farisaica. Pior, iludia-se com sua grandeza numérica. Já pastor da Betesda eu me tornava, de novo, um estorvo. Os processos que mantinham o povo preso ao espírito de boiada me agrediam. Enquanto denunciava o anacronismo assembleiano eu me indispunha. A estrutura amordaçava e eu me via inibido em meu senso crítico. A geração de pastores que ascendia se contentava em ficar quieta. Balançava a cabeça em aprovação aos desmandos dos encastelados no poder. Mais uma vez, eu me encontrava numa sinuca. De novo,  precisei romper. Eu estava de saída da maior denominação pentecostal do Brasil. Mas, pela primeira vez, eu me sentia protegido. A querida Betesda me acompanhou.

Agora sinto necessidade de distanciar-me do Movimento Evangélico. Não tenho medo. Depois de tantas rupturas mantenho o coração sóbrio. As decepções não foram suficientes para azedar a minha alma, sequer fortes para roubar a minha fé. “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso”.

Estou crescentemente empolgado com as verdades bíblicas que revelam Jesus de Nazaré. Aumenta a minha vontade de caminhar ao lado de gente humana que ama o próximo. Sinto-me estranhamente atraído à beleza da vida. Não cesso de procurar mentores. Estou aberto a amigos que me inspirem a alma.

Então por que uma ruptura radical? Meus movimentos visam preservar a minha alma da intolerância.  Saio para não tornar-me um casmurro rabugento. Não desejo acabar um crítico que nunca celebra e jamais se encaixa onde a vida pulsa. Não me considero dono da verdade. Não carrego a palmatória do mundo. Cresce em mim a consciência de que sou imperfeito. Luto para não permitir que covardia me afaste do confronto de meus  paradoxos. Não nego: sou incapaz de viver tudo o que prego – a  mensagem que anuncio é muito mais excelente do que eu. A igreja que pastoreio tem enormes dificuldades. Contudo, insisto com a necessidade de rescindir com o que comumente se conhece como Movimento Evangélico.

1.     Vejo-me incapaz de tolerar que o Evangelho se transforme em negócio e o nome de Deus vire marca que vende bem. Não posso aceitar, passivamente, que tentem converter os cristãos em consumidores e a igreja, em balcão de serviços religiosos. Entendo que o movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa. Recuso-me a continuar esmurrando as pontas de facas de uma religião que se molda à Babilônia.

2.       Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico (principalmente os que se valem da mídia). Conheço muitos de fora dos palcos e dos púlpitos. Sei de histórias horrorosas, presenciei fatos inenarráveis e testemunhei decisões execráveis. Sei que muitas eleições nas altas cupulas denominacionais acontecem com casuísmos eleitoreiros imorais. Estive na eleição para presidente de uma enorme denominação. Vi dois zeladores do Centro de Convenções aliciados com dinheiro. Os dois receberam crachá e votaram como pastores. Já ajudei em “cruzadas” evangelísticas cujo objetivo se restringiu filmar a multidão, exibir nos Estados Unidos e levantar dinheiro. O fim último era sustentar o evangelista no luxo nababesco. Sou testemunha ocular de pastores que depois de orar por gente sofrida e miserável debocharam delas, às gargalhadas. Horrorizei-me com o programa da CNN em que algumas das maiores lideranças do mundo evangélico americano apoiaram a guerra do Iraque. Naquela noite revirei na cama sem dormir. Parecia impossível acreditar que homens de Deus colocam a mão no fogo por uma política beligerante e mentirosa de bombardear outro país. Como um movimento, que se pretende portador das Boas Novas, sustenta uma guerra satânica, apoiada pela indústria do petróleo.

3.       No momento em que o sal perde o sabor para nada presta senão para ser jogado fora e pisado pelos homens. Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas”? O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus.

4.       Não consigo identificar-me com o determinismo teológico que impera na maioria das igrejas evangélicas. Há um fatalismo disfarçado que enxerga cada mínimo detalhe da existência como parte da providência. Repenso as categorias teológicas que me serviam de óculos para a leitura da Bíblia. Entendo que essa mudança de lente se tornou ameaçadora. Eu, porém, preciso de lateralidade. Quero dialogar  com as ciências sociais. Preciso variar meus ângulos de percepção. Não gosto de cabrestos. Patrulhamento e cenho franzido me irritam . Senti na carne a intolerância e como o ódio está atrelado ao conformismo teológico. Preciso me manter aberto à companhia de gente que molda a vida, consciente ou inconsciente, pelos valores do Reino de Deus sem medo de pensar, sonhar, sentir, rir e chorar. Desejo desfrutar (curtir)  uma espiritualidade sem a canga pesada do legalismo, sem o hermético fundamentalismo, sem os dogmas estreitos dos saudosistas e sem a estupidez dos que não dialogam sem rotular.

Não, não abandonarei a vocação de pastor. Não negligenciarei a comunidade onde sirvo. Quero apenas experimentar a liberdade prometida nos Evangelhos. Posso ainda não saber para onde vou, mas estou certo dos caminhos por onde não devo seguir.
  
Soli Deo Gloria

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A condenação do mundo


Pois é, como eu ia dizendo, estranho muito que sejam as mesmas pessoas, as que insistem no poder absoluto de Deus (defendem com unhas e dentes a soberania, que ninguém pode escapar aos desígnios divinos – coisas que, aliás, eu nunca poderia discordar); mas são exatamente essas pessoas, as mesmas que afirmam, que “sola Graça” (e destrincham a graça do Criador em diferentes camadas e cores – afinal a graça de Deus é mesmo multiforme); e tais pessoas estão, até mesmo, conscientes do imensurável amor de Deus; elas reconhecem o sacrifício de Jesus como um ato inegável e gigantesco de amor incondicional e absoluto divino.

Pois bem, minhas senhoras e meu senhores,  são exatamente eles (para não dizer, nós) que não hesitam, apesar disso TUDO, em condenar mundo e meio de almas ao inferno.

Estava eu, aqui, nessa Alemanha pós-cristã, secular - ou seja lá como costumamos rotular as almas que aqui perambulam pelas ruas geladas – conversando com um pastor evangelical, justamente sobre esse tema.

Ele me afirma - pelo que entende e lê - que a única coisa que pode extrair da Bíblia é que uma parcela de 2% ou 5% da população é que pode ser considerada de salvos - em seu entender salvos significa pessoas que tem um relacionamento pessoal com Jesus Cristo.

O que acontece com essa Teologia que rola nos púlpitos e nos corredores dos seminários evangelicais?

E confesso, que ao ouvir isso, fiquei bem tímido em meus argumentos. A Bíblia pode mesmo nos levar a enxergar a coisa por esse lado tão assustador.

Mas afinal quem é o nosso Deus? Ele é Ele, ou Ele é a Bíblia, e o que se entende dela?

Entre Deus e a Bíblia, temos que ficar com Deus.

Erasmo poderia sim ter respondido a Lutero: “Deixe, você, Deus ser Deus”. Pois Deus é Amor.

- Deixemos Deus ser misericórdia, ser perdão, ser ombro amigo, deixemos Ele ser Graça e Poder. Deixemos Deus ser amor. Deixemos Deus ser Deus!

Interessante é que essa temática já foi apresentada a Jesus; e foi por Ele tratada com toda sua típica clareza: “Senhor, serão poucos os salvos?”

Vivemos hoje num mundo de 7 Bilhões. Quantos estão “caminhando para eternidade sem Jesus”? Quantas almas se perderão?

Se tomarmos as estatísticas alemã, do meu amigo pastor (que já é superestimada, por ser um pais cristão), teremos algo em torno de quase 7 Bilhões de perdidos. Imaginem só isso! Onde ficariam países como China, Arábia Saudita, Índia… Meu Deus!

Daria para entender, então, que o poder da malignidade humana (para não dizer demoníaca) é extremamente superior ao da benignidade divina que, coitadinha, sai perdendo de lavada. Deus revela sua severidade com lentes telescópicas (ou microscópicas – como queiram) e sua misericórdia com lentes de diminuição.

A maldade está aí, não quero negar isso. Mas atentemos também para a bondade!

Vejamos as crianças subnutridas pelos cantos do mundo a morrer. Mas não esqueçamos de também olhar para aquelas que, a cada dia nascem, e se equilibram na corda bamba deste mundo, para tocarem teimosa e marotamente sua vida e trazer-nos o Reino um pouquinho mais perto.

Talvez Alex Carrari esteja certo e Deus tenha mudado ao longo da Bíblia e haja sim novas intenções de Deus.

Talvez esse tal de Jesus seja mesmo quem ele disse ser: O Salvador do Mundo - e especialmente daqueles que creem…
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